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Ainda estamos aqui - 2015

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Por Jason


Annie e Paul acabaram de perder o seu filho, Bobby, num acidente de carro. Perturbado, o casal decide se mudar uma casa longe da cidade, em um condado de poucos moradores. A casa é estranha, velha, com aparência decrépita. Logo, o casal é avisado pelo vizinho mais próximo que ali vivia uma família, os Dagmar, responsável por uma funerária. A família havia sido acusada de vender corpos e enterrar os caixões vazios. Paul ignora, mas Annie acredita que sente a presença de Bobby na casa e convida um casal de amigos especialistas para passar um fim de semana, além do filho deles e da namorada.

Aos poucos, o casal descobre que a casa está agindo estranhamente, com um porão onde há um calor infernal, barulhos estranhos e pesadelos com a imagem de uma família queimada. Os Dagmar foram queimados pela população local e, amaldiçoados, retornam a cada trinta anos, para levar as almas do lugar como punição ao que fizeram com eles. Diante disso, a população não vê alternativa a não ser matar o casal e oferecê-lo em sacrifício. O que ela não contava era que os Dagmar finalmente encontraram uma família - como reza a lenda, a casa "precisa" de uma família - com a união necessária para habitar a casa e que estão protegidos pela alma do filho Bobby.
Filmes com casas mal assombradas surgem enlatados aos montes, em produção de larga escala, todos os anos, todos sem acrescentar muita coisa ao gênero - talvez o último que tenha resultado em algo digno de nota seja Invocação do Mal (2013). Só neste ano, por exemplo, os espectadores foram metralhados com baboseiras como A mulher de preto 2, o remake de Poltergeist, Sobrenatural 3, A casa dos mortos, e poderão ser premiados com os vindouros A visita, Atividade Paranormal 5 e A colina escarlate, caso funcionem. O filme em questão aqui não é diferente do resto.

Ainda estamos aqui até que começa despertando algum interesse no espectador, trazendo uma fotografia interessante da paisagem deserta, gelada e sufocante onde a casa está localizada, com suas árvores esqueléticas deformadas que por si só trazem algo de sinistro. Se há algo fundamental nesse tipo de filme é justamente a sua locação, onde a noção de isolamento ajuda o espectador a entrar no clima tenebroso. O problema é que aos poucos a inabilidade da direção e as atuações medíocres vão soterrando tudo o que se pode tirar de bom. 
Tudo tem aspecto amador, sofrível. Não ajuda em nada a trilha sonora terrível, sem inspiração e mal utilizada, que é incapaz de criar algum clima de suspense. Some a isso o fato de que do meio para o final, o filme vira um verdadeiro carnaval, um espetáculo trash com uma explosão de sangue falso pela casa, com os espíritos zumbis da família Dagmar matando toda a população que tenta invadir sua casa. O resultado não poderia ser diferente da maioria - uma bomba monumental.

Cotação: 0/5


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